OUTUBRO ROSA

29 | 09 | 2023

Enfim, o mês de outubro chegou tingido de rosa. É tempo de falar sobre a prevenção contra o câncer de mama e dois cuidados com a mulher.

A importância de diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, a mamografia, em conjunto com o autoexame, são imprescindíveis para o rastreamento da doença.

O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura. Além do mais, um estilo de vida saudável, consultas regulares ao mastologista, o autoexame e a realização de mamografias anualmente a partir dos 40 anos são algumas das recomendações.

 

O ESTILO DE VIDA INFLUENCIA NA DOENÇA

Adotar um estilo de vida saudável com a prática de exercícios físicos e boa alimentação, sem dúvidas, contribuem para evitar o câncer de mama.

A vida moderna e acelerada contribui para o desenvolvimento do câncer de mama, já que fatores como obesidade, estresse e sedentarismos influenciam no surgimento da doença.

O risco de desenvolver câncer de mama pode ser reduzido em até 28% com alimentação saudável e atividades físicas, segundo estimativas. Evitar alimentos gordurosos e consumo de bebida alcoólica também ajuda muito. A prática de atividade física deve ser adotada para a toda a vida, uma vez que ela diminui o estresse e ajuda no controle do peso, fatores que também influenciam no desenvolvimento da doença.

 

PREVENÇÃO. O AUTOEXAME É UM DOS PRINCIPAIS ALIADOS!

O autoexame é um importante aliado na identificação de um câncer, porém, não dispensa a mamografia preventiva sob nenhuma hipótese.

CONFIRA ABAIXO COMO REALIZAR O AUTOEXAME:

NA FRENTE DO ESPELHO

  1. Com os braços caídos e relaxados, observe os seios;
  2. Levante os braços e observe-os novamente;
  3. Coloque as mãos na cintura, fazendo pressão, e observe-os mais uma vez.

Ao observar os seios dessas maneiras, é possível identificar alterações visualmente perceptíveis, como diferenças no tamanho, forma e cor das mamas, além de inchaços, depressões na pele, saliências ou rugosidades.

 

NA HORA DO BANHO

A palpação deve ser feita durante o banho com os dedos das mãos juntos e esticados, em movimentos circulares e de cima para baixo em toda a mama, indo em direção às axilas. Depois, é indicado pressionar o mamilo para conferir se não será liberada nenhuma secreção.

 

  1. Levante o braço esquerdo, colocando a mão para trás da cabeça;
  2. Com a mão direita, apalpe cuidadosamente a mama esquerda, fazendo movimentos circulares, convergentes para o mamilo, para cima e para baixo;
  3. Pressione o mamilo suavemente;
  4. Repita o processo na mama direita;

Se, ao apalpar uma das mamas, perceber algo diferente, confira se não há a mesma coisa na outra. Os seios possuem algumas texturas que nos confundem. Se aquilo que foi sentido for percebido nas duas mamas, provavelmente não é nada com o que se preocupar.

 

NA CAMA

  1. Coloque uma almofada embaixo do ombro esquerdo;
  2. Levante o braço esquerdo, colocando a mão para trás da cabeça;
  3. Realize o toque conforme os passos descritos anteriormente;
  4. Repita o processo na mama direita.

 

FATORES DE RISCO, FIQUE POR DENTRO!

Fatores ambientais e comportamentais:

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X)

 

Fatores da história reprodutiva e hormonal:

  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.

 

Fatores genéticos e hereditários*:

  • Histórico familiar de câncer de ovário;
  • Vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.

É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

 

PROCURE AJUDA, VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA!

Como dito anteriormente, a doença é assintomática nos primeiros estágios. No entanto, enquanto o nódulo não é grande o bastante para que consiga percebido durante o autoexame, outros sintomas surgem à medida que o tumor se desenvolve.

⤵ São eles:

  • Nódulo na(s) mama(s) fixo e geralmente indolor;
  • Alterações no formato ou no tamanho da mama;
  • Pele com aspecto anormal, semelhante a casca de laranja;
  • Vermelhidão, calor e dor (no caso de câncer de mama inflamatório);
  • Feridas e crostas na pele do mamilo;
  • Coceira frequente na mama e no mamilo;
  • Inversão do mamilo (mamilo afundado);
  • Liberação de secreções ou sangue pelo mamilo;
  • Inchaços e nódulos nas axilas e no pescoço.

Lembre-se, a qualquer anormalidade no seu corpo, procure ajuda em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) mais perto de você.

👉 Agora que você já sabe como prevenir o câncer de mama, que tal aderir ao movimento e divulgar essa causa, hein?

 

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